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SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU CAPITAL INTELECTUAL


CONTATOS: apice_tfc@hotmail.comhttp://apicetfc.blogspot.com.br – Barros Neto[1] (084) 99305333



       Hoje as empresas têm por objetivo institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, harmonizando aquisições e novas competências vinculadas às estratégias empresariais.
Este fenômeno é crescente e tem como sustentação à chamada “sociedade do conhecimento ou capital intelectual”, cujo paradigma é a capacidade de transformação do sujeito social.
                   O capital intelectual é caracterizado pela afirmação de que o conhecimento,  e formação           continuada é o principal produto da Empresa na era Contemporânea.  Dentro deste contexto                insere-se a acumulação flexível, a polivalência e a habilidade em se  trabalhar em equipe, estes           são fatores fundamentais para que o conhecimento institucional seja constituído como estrutura            organizacional. Como trabalhar em equipe?  E qual a importância do conhecimento? 
                  Freire (1996) menciona que ensinar exige bom senso, e o exercício do bom senso se faz            no  Corpo da curiosidade. “Neste sentido, quanto mais pomos em prática de forma  metódica a            nossa  capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de inferir, tanto mais eficazmente                   curiosos nos podemos tornar e mais crítico se pode fazer o nosso bom senso”(FREIRE, 1996. p. 62).
A aprendizagem organizacional é vista como uma alternativa, cuja às reformulações, valores e conhecimentos são os principais produtos internos de uma empresa.
Cabe ressaltar que os alicerces do “capital intelectual” foram construídos sobre a percepção sistemática da visão do ser humano sobre o mundo vivido. Essa ferramenta foi adotada para dar suporte às necessidades dos colaboradores e empregadores, visa à obtenção de estabilidade econômica. Este método reconhece no homem a consciência crítica, a inteligência e as necessidades de auto-satisfação, cria oportunidades para que suas habilidades e potencialidades aflorem no espaço de produção.
Examinados tais contextos, percebe-se que os indivíduos criam práticas sociais de memória e de experiências grupais e institucionais. Ou seja, o ambiente de trabalho é parte do seu mundo pessoal. E a flexibilidade identificatória da subjetividade caracteriza-se pela experiência indenitária institucional, traz práticas linguísticas intersubjetivas.

REFERÊNCIAS

www.institutoibe.com.br materialdidatico@institutoibe.com.br

               FREIRE, Paulo. Ensinar exige bom senso. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Pp. 62 a

[1] Pedagogo; Especialista em Psicopedagogia clínica e Institucional com orientação psicanalítica; Professor Universitário pelo Instituto Mendes de Ensino Superior-IMES; Empreendedor – Ápice Treinamento e Formação Continuada; Título: Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN, desde 2002. 

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