DATA: 25/07/13 – a interrupção do silêncio Hoje despertei com um barulho intenso, rumores estrondosos, levantei para observar, e dei-me conta das horas. Mais uma vez percebi que o tempo era fugidio, corria léguas do meu próprio tempo. Mas, a agitação barulhenta continuava, procurando identificar a causa da interrupção do meu silêncio, percebi o cantar dos pássaros, cachorros ladravam e ao longe ouvi uma voz que dizia: “mamãe chagou”. Olhei pela janela, era a vizinha da frente informando aos gatos a sua chegada. Logo percebi a transferia ao animal sua necessidade inconsciente da maternidade. Talvez a imagem simbólica “mamãe chegou” lembrava-lhe a primeira infância dos filhos, ou transferia linguisticamente seu discurso à necessidade de um neto. Tal situação é normal examina-se isto todos os dias e todo o tempo, necessidades materna...