BARROS NETO, Manoel
E. do Rêgo
O mundo
virtual se converte em instrumentos privilegiados para exploração de novos
tipos de espaços Narcísicos - transferências psicossociais.
O drama
do Eco de Narciso esta presente no mundo virtual, onde os corpos encantados com
a virtualidade se confundem com a própria realidade, ou seja, não existe
ligação entre as imagens sonoras e o corpo que as produzem.
Como um
espelho deixa-se transparecer não o interior, mas a projeção, a necessidade de
ser o que é reflexo. Daniel Calmels escritor e Psicomotricista Argentino
menciona que o espelho é o carbono intocável, uma marca sem pegada, não guarda
a privacidade da noite, ignorando a noturnidade.
O drama
Mitológico do Eco de Narciso atualmente reflete-se no mundo virtual (redes
sociais), como um espelho, evidenciando-se apenas diferenças produtoras dos sentidos,
evidenciam-se apenas as imagens virtuais, transferências e registros sonoros. Na verdade, não reflete o corpo que as produz.
As imagens
marcam apenas a irredutibilidade do olhar do outro, a palavra que não pode se
harmonizar plenamente com o corpo real.
Transportando imagens Narcísicas passa-se a egocentralizar estados inconscientes transferenciais, neste caso as imagens refletidas nas
redes sociais não passam de puro reflexo psicossociais, imagens transmitidas pelo desejo do outro.
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