Hoje as empresas têm por objetivo
institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, harmonizando aquisições
e novas competências vinculadas às estratégias empresariais.
Este
fenômeno é crescente e tem como sustentação à chamada “sociedade do
conhecimento ou capital intelectual”, cujo paradigma é a capacidade de
transformação do sujeito social.
O capital intelectual é caracterizado pela afirmação de
que o conhecimento, e formação continuada é o principal produto da
Empresa na era Contemporânea. Dentro deste contexto insere-se a acumulação
flexível, a polivalência e a habilidade em se trabalhar em equipe, estes são
fatores fundamentais para que o conhecimento institucional seja constituído
como estrutura organizacional. Como trabalhar em equipe? E qual a importância do conhecimento?
Freire
(1996) menciona que ensinar exige bom senso, e o exercício do bom senso se faz no Corpo da curiosidade. “Neste sentido, quanto mais pomos em prática de forma metódica a nossa capacidade de indagar,
de comparar, de duvidar, de inferir, tanto mais eficazmente curiosos nos podemos tornar e mais crítico se pode fazer o nosso bom senso”(FREIRE, 1996.
p. 62).
A
aprendizagem organizacional é vista como uma alternativa, cuja às reformulações,
valores e conhecimentos são os principais produtos internos de uma empresa.
Cabe
ressaltar que os alicerces
do “capital intelectual” foram construídos sobre a percepção sistemática da
visão do ser humano sobre o mundo vivido. Essa ferramenta foi adotada para dar
suporte às necessidades dos colaboradores e empregadores, visa à obtenção de
estabilidade econômica. Este método reconhece no homem a consciência crítica, a
inteligência e as necessidades de auto-satisfação, cria oportunidades para que
suas habilidades e potencialidades aflorem no espaço de produção.
Examinados tais contextos,
percebe-se que os indivíduos criam práticas sociais de memória e de
experiências grupais e institucionais. Ou seja, o ambiente de trabalho é parte
do seu mundo pessoal. E a flexibilidade identificatória da subjetividade
caracteriza-se pela experiência indenitária institucional, traz práticas
linguísticas intersubjetivas.
REFERÊNCIAS
www.institutoibe.com.br – materialdidatico@institutoibe.com.br
FREIRE, Paulo. Ensinar exige bom senso. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. Pp. 62 a
[1]
Pedagogo; Especialista em Psicopedagogia clínica e Institucional com orientação
psicanalítica; Professor Universitário pelo Instituto Mendes de Ensino
Superior-IMES; Empreendedor – Ápice Treinamento e Formação Continuada; Título: Membro
do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN, desde 2002.
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