Carta escrita na Privação de Liberdade por um adolescente autor de atos infracionais, nesta carta ele está sendo enviado para uma progressão, isto é, Liberdade Assistida. Em seus escritos, ele se despede da Educadora Social lamentando sua saída, é importante mencionar que a maioria dos adolescentes retornam a Privação ou são assassinados. Diante deste caso pergunto: O que devemos fazer para mudar estas situações no Brasil e no mundo?
A busca do "eu" é o ponto chave nestes casos, a maioria destes sujeitos são abandonados durante a vida uterina, isto é, o abandono leva a morte inconsciente, a droga e a Pena Judicial. Segundo Foucault (1997. p. 31) "a morte-suplício é a arte de reter a vida no sofrimento, subdividido-a em mil mortes, antes de cessar a existência".
Esta outra correspondência é de outro adolescente, ele tinha um objeto radiofônico na cela em que ouvia durante a noite um culto religioso direcionado aos presidiários Durante o programa o Pastor solicitava que os presos lhes mandassem cartas contado sua vida no presidio e pedindo orações.
Nesta correspondência ele informa que esta longe da família já a algum tempo, revela também sua solidão e sua fé. Carta escrita em 10 de fevereiro de 2009 - CEDUC/Pitimbu, Pav. 03. Devemos mencionar também, que estes adolescentes não são alfabetizados, muitos não concluirão o Ensino Fundamental I, isto é, não estudam, e a Escolas não os aceitam.
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