DATA:
20/07/2013 – ato falho
Ontem reencontrei com um dos meus
desejos não vividos (objeto de amor), reprimido pelo sistema moral/social. Devo
mencionar que tais estados inconscientes são internalizadas pela consciência/social,
memória de trabalho. Estas imagens conscientes deixam ressurgir um sentimento
silencioso de impossibilidade que toma todo o corpo mental e o corpo físico,
este estado de mal estar é chamado de frustração, podendo depois ser depressão.
Relembro as aulas de metapsicologia[1],
percebo as economias psíquicas dominando a fonte de tensão e excitação,
impedindo a satisfação das exigências pulsionais. Tais economias dificultam o desejo
do toque, proíbe a sensação do cheiro ou o gosto no órgão muscular recoberto de
mucosa (língua) sobre o corpo do desejo libidinoso.
Curioso, mas a sensação do não sentir
toma todo o corpo neural, no qual o corpo passa a ser condutor da descarga
elétrica. Tal condição domina-se como impossibilita a efetivação dos circuitos
nervosos.
Essa descarga seria como sentir no
consciente o impulso nervoso, a eletricidade percorrer o cérebro, sentir o
neurônio conduzir as informações do desejo. Saibam que essa informação viaja ao
longo do axônio por mecanismos elétricos.
É completamente divino compreender
todo este complexo processo neural. Mas, o medo dos estados sociais deixam-me
reprimir mais uma vez o desejo libidinoso, que raiva!
E no ápice do desejo que se introduzidos
um sentimento de morte em meio à vida. Este acontecimento de gozo sensorial é
completamente consciente/ inconsciente. E junto a todo este processo mental de
repressão, nasce o ato falho, a fala sem quere, a troca de nomes.
Como não trazer a imagem linguística
do inconsciente ao consciente, isto é, o nome não revelado é traído pelo
inconsciente quando passa a ser manifesto do consciente.
Esse envolvimento libidinoso
leva-me a perceber, sou membro de uma sociedade hipócrita, detentora da falsa
moral. E imediatamente migro a informação erótica ao lugar de onde não deveria
ter saído do inconsciente.
Mais uma vez refugiamo-nos no
labirinto do tártaro a angústia sentida no prazer do desejo. Neste momento
nasce à dor consciente do princípio do prazer.
Devo lhes perguntar: já identificastes
tal sentimento? Por outro lado, o que é
dor?
[1] Termo aplicado por varias
teorias filosófico sobre, as funções e as estruturas mentais.
Para a psicanálise pesquisa
especulativa que visa esclarecer a dinâmica, topográfica do Id, ego, superego e
a economia quantitativa dos processos psíquicos. Dicionário eletrônico Houaiss
da língua portuguesa 3.0.
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