Data:
24/06/13 – a busca
Hoje acordei mais tarde e pensando
sobre o silêncio sentido no dia anterior, pude perceber que era um silêncio
além do silêncio, só de pensar dá arrepios.
Neste momento passei a refletir
sobre vários questionamentos e perguntei-me: este silêncio é uma palavra não
dita ou uma palavra esquecida, em espera. Ou ainda uma palavra que deveria encontrar
sua origem no próprio silêncio, no passado?
O que passo agora é completamente consciente/inconsciente.
Ou seja, não dou conta de tais questionamentos, normalmente não percebo ou reflito
sobre questões silenciadas. Não ouço os
meus desejos ou questões vivenciadas.
Percebo que estes estados emocionais
não vividos, mas sentidos inconscientemente são frutos de desejos latentes,
nascem do princípio do prazer e/ou do gozo não sentido!
Ressalto ainda que este processo não
sentido são expectativas frustradas. Por este motivo provoca um silêncio taciturno,
quieto e ao mesmo tempo macabro dolorido e não compreendido. Este sentimento
não fala, mas não pode ser escondido ele apenas significa.
Escrever sobre o silêncio sentido no
dia anterior é um retorno ao silencioso passado. É uma produção de pensamentos
ou reflexões frustradas marcando o agora.
São desejos não revelados,
silenciados pelo medo, reprimidos pelo próprio medo. É necessário mencionar que
o silêncio sentido no dia anterior foi o pior de todos os medos.
Posso mencionar que foram momentos
vivenciados e sentidos apenas com o órgão visual e pelo desejo não revelado
exteriormente.
Escrever tais significações é
projetar imagens inconscientes e desejos vivenciais ao papel, são imagens projetivas.
Pobre papel, utilizado apenas como registro de uma dor sentida na saudade de
outra dor.
Aqui finalizo as minhas primeiras
observações sobre o primeiro silêncio, um abraço amigo. Mas, devo dizer-lhe que
tenha cuidado, não deixe que meu silêncio seja absolvido pelos seus
questionamentos silenciosos, apenas escute...
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